CIART - Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo

O Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo é um dos mais importantes conjuntos de arte pós-paleolítico da Europa, sendo constituído por mais de 20 mil gravuras dispersas ao longo de 40 quilómetros de ambas as margens do rio Tejo.

O Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART) foi inaugurado em 2012 e tem como principal missão apoiar o estudo e a preservação deste vasto património arqueológico.

Encerrado ao público em 2020, o espaço foi alvo de uma profunda intervenção de requalificação e ampliação que, entre outros aspetos, incluiu a construção de uma nova entrada e a criação de novas galerias expositivas, de um centro de documentação e de uma sala de multimédia e audiovisuais. Este ambicioso e abrangente projeto implicou a completa reformulação do espaço interior e a ampliação do edifício, assim como a definição de um novo projeto museográfico, que foi apresentado ao público aquando da reabertura, em outubro de 2025.

Descoberto a partir de finais de 1971, o Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo foi alvo de várias campanhas de salvamento arqueológico até à sua quase completa submersão, em 1974, pela albufeira resultante da construção da barragem do Fratel. Estas campanhas produziram mais de 1500 moldagens em látex, principal técnica de registo utilizada para a obtenção de réplicas das gravuras.

Daqui resultou um grande acervo documental e fotográfico, sendo o objetivo primordial do CIART a divulgação desse conhecimento, através de uma exposição permanente, onde se interpretam as diversas expressões culturais dos primeiros habitantes do vale do Tejo e a sua evolução.

Na exposição permanente do CIART é apresentado um enquadramento geológico e geomorfológico da paisagem, sendo os visitantes convidados a entender o provável modo de vida no tempo dos caçadores-recoletores e sobre as diferentes manifestações da arte rupestre na zona. Do Neolítico e Calcolítico até aos dias de hoje, os visitantes são levados numa viagem pelo tempo numa região singular.

O CIART assume-se ainda como uma homenagem a uma geração de arqueólogos e estudantes, cuja dedicação e zelo garantiram, a partir de finais de 1971, a catalogação e registo deste valioso património e que ficaria conhecida como a “Geração do Tejo”.

Horário de verão (1 Maio a 30 Setembro):
Terça a sábado - 10h00-13h00 | 14h00-18h00
Domingo - 10h00-13h00
Últimas entradas: Manhã - 12h00; Tarde - 17h00
Encerra domingo de tarde e segunda-feira

Horário de inverno (1 Outubro a 30 Abril):
Terça a sábado - 10h00-12h30 | 14h00-17h30
Últimas entradas: Manhã - 12h00; Tarde - 17h00
Encerra domingo e segunda-feira

O CIART encerra também a:
▪ 1 de janeiro
▪ Sexta-feira Santa e Domingo de Páscoa
▪ 1 de maio
▪ 24 e 25 de dezembro

Para grupos (escolares e outros) é obrigatória marcação prévia. Para requisição de atividades, utilize os contactos indicado acima.