Motonáutica regressou às Portas de Ródão para se afirmar como referência do concelho

As margens do rio Tejo encheram-se de público no fim de semana de 17 e 18 de setembro, para assistir ao Grande Prémio de Vila Velha de Ródão, a quarta e última etapa do Campeonato do Mundo de F2 de Motonáutica, modalidade que é já uma referência para o concelho.

Tal como havia perspetivado o presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, Paulo Ferreira, tratou-se de uma final emocionante e dramática para os 17 pilotos em competição, oriundos de 11 Países (Portugal, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos da América, Emiratos Árabes Unidos, Alemanha, França, Lituânia, Mónaco, Noruega e Austrália).

Perante uma moldura humana de centenas de pessoas a acompanhar a prova, o piloto norueguês Tobias Munthe-Kaas seria o vencedor do Grande Prémio de Vila Velha de Ródão, seguido no pódio, no 2.º e 3.º lugar, respetivamente, pelo alemão Stefan Hagin e pelo finlandês Sami Selio. Somadas as pontuações obtidas nas quatro etapas, o título de campeão do mundo coube a Stefan Hagin, com a medalha de prata a ser entregue ao piloto finlandês que corre pela Sharjah team dos Emiratos Árabes Unidos, Sami Selio, enquanto a medalha de bronze coube a Mansoor Al Mansoori da equipa de Abu Dhabi.

Estes resultados viriam, no entanto, a sofrer uma reviravolta, depois de vários pilotos terem sido desclassificados nos controlos técnicos pós-prova, como foi o caso de Tobias Munthe-Kaas, Stefan Hagin e Sami Selio, cujos recursos a esta decisão já foram anunciados e não permitem ainda saber quem é afinal o campeão do mundo de F2 de motonáutica 2022.

Apesar de ter conseguido a pole position no arranque da etapa, o piloto português Duarte Benavente, campeão do mundo em 2020, foi forçado a abandonar a prova na sequência de uma avaria mecânica.

Competição à parte, a prova saldou-se num “balanço muito positivo e numa aposta ganha para Vila Velha de Ródão, com a modalidade a assumir-se já como uma referência do concelho, que tem no rio Tejo um palco natural privilegiado, com as Portas de Ródão como fundo”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Vila Vela de Ródão, Luís Pereira, no final da prova.

“É um gosto organizar um evento que projeta, não só Vila Velha de Ródão, mas a região centro em termos internacionais e saber que o nosso esforço é apreciado, que a nossa hospitalidade é reconhecida e que a pessoas se sentem bem aqui”, acrescentou o autarca, agradecendo aos patrocinadores e, em particular, à Turismo do Centro por reconhecer a importância da competição.

Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, agradeceu a todas as entidades do concelho que contribuíram para a realização da prova e deixou um agradecimento especial à população de Vila Velha de Ródão, “que nunca nos virou as costas”. Segundo este responsável, “hoje, perante a UIM e perante todos, podemos dizer que Vila Velha de Ródão é o município que melhor organiza provas a nível mundial e este é um trabalho da Câmara Municipal e de todas as entidades envolvidas na organização”, concluiu Paulo Ferreira.

No final, o desejo de continuar a ter a motonáutica nos próximos anos em Vila Velha de Ródão foi manifestado pelo presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica e por parte da Câmara de Ródão, com Luís Pereira a deixar a promessa de que, “no que depender de mim, para o ano estaremos cá e no ano seguinte também, é para isso que vou trabalhar”, concluiu.

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