Livro “A Grande Devassa e Outras Estórias” apresentado em Vila Velha de Ródão

“A Grande Devassa e Outras Estórias – Estórias de um Arquivo Judicial”, o mais recente livro do juiz desembargador José Avelino Gonçalves, que é uma homenagem ao Povo das Beiras e aos duzentos anos da Revolução Liberal, será apresentado ao público na sexta-feira, dia 27 de janeiro, às 18h00, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão.

A sessão contará com a presença do autor e será conduzida pelo jornalista e escritor Luís Osório.

A obra agora apresentada é a segunda edição das “Estórias de um Arquivo Judicial”, cuja primeira edição, intitulada “A Grande Devassa 1820-1920”, foi lançada em 2020 e reunia um conjunto de crónicas sobre diversas estórias baseadas em processos judiciais depositados no arquivo do tribunal judicial da Covilhã, durante este período, uma época marcada por importantes convulsões sociais e políticas, e que o autor teve a oportunidade de consultar.

Dada a riqueza do espólio encontrado e a investigação que tem vindo a fazer desde então, José Avelino Gonçalves lança agora um segundo volume, “A Grande Devassa e Outras Estórias”, uma obra que “investiga cem anos de justiça e tribunais e traz às suas páginas a feitura da justiça na casa de residência de todo-o-poderoso Juiz de Fora, a pena de morte e o degredo para toda a vida, a justiça privativa das três comarcas na figura do superintendente dos lanifícios, as lutas dos dois irmãos e as guerrilhas miguelistas”.

José Avelino Gonçalves nasceu, em 1965, em Vilarinho (Lousã) e licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Iniciou a sua carreira como magistrado, em 1991, enquanto juiz de direito em regime de estágio no Tribunal Judicial de Anadia. Daí para a frente, calcorreou várias Comarcas e Tribunais, terminando a sua carreira na 1.ª instância no Tribunal da Covilhã. Em 2012, foi colocado como juiz desembargador auxiliar na 3.ª secção cível do Tribunal da Relação de Coimbra, tendo sido nomeado juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco, em 2014.